quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

EXU



Na concepção original do termo, não se classifica Exu em um “tipo de entidade”. É um princípio vibratório que obrigatoriamente participa de tudo. É a força que impõe o equilíbrio às criaturas.
Cada um dos filhos tem seu Exu individual. Cada um dos Orixás, com seus correspondentes padrões vibratórios, possui seus Exus.
É o Exu o Executor das Leis Cósmicas. É o chamado Exu Guardião, aquele que guarda a vibratória do Orixá e nunca encarnou e nem irá encarnar. Não é nem bom nem ruim, nem positivo nem negativo. Sendo neutro, é justo. Ele vitaliza ou desvitaliza a cada indivíduo q exista, sempre cumprindo as ordenações da Lei.
Os Exus de aconselhamento, na Umbanda, são chamados de Exus de Lei, ou Exus de Trabalho, pois já estão prontos para desempenharem seu importante papel junto às pessoas. Infelizmente, se convencionou denominar “Exu” tudo que é espírito atrasado, mas não é o correto. Os Exus de Lei, são espíritos como nós, na busca da evolução que, ao adentrarem na Umbanda para trabalhar, na Linha de Exu, são "vibrados" pelo Exu Guardião do Orixá do Médium. Eles recebem a irradiação do Exu Guardião (aquele que não incorpora) para poderem trabalhar. Um exemplo, o Sete Encruzilhadas, é um espírito que recebe a irradiação do Exu Guardião (nunca encarnou) do Orixá para trabalhar como Exu na Umbanda. Daí, o Sr. Sete Encruzilhadas se torna um Exu. Alguns livros chamam isso de "exunização"... o espírito foi "exunizado" pelo Exu Guardião do Médium, sendo que esse guardião é da vibração do Orixá. E os de trabalho (Sete Encruzilhadas, por exemplo) é guardião. Defensor e amigo fiel do médium, vibrado pelo Guardião de uma das Vibrações do Eledá (Orixá de Cabeça) do médium, além de mensageiro do Guia Chefe e trabalhador incansável em outras atividades também.
O papel dos Exus é mais atuante do que se pensa. Além de serem mensageiros dos Caboclos e/ou Pretos-Velhos (a depender de quem for o guia chefe do médium), ainda possuem uma destacada atuação junto a nós, pois são executores kármicos. O que exatamente isto quer dizer? Quer dizer que se nós andarmos na linha justa, se nos habituarmos a cultivar pensamentos, sentimentos e atitudes equilibradas nosso karma será certamente reduzido ao longo da vida, e nosso amigo Exu nos ajudará em tudo. Mas, se caso assim não procedermos certamente esse mesmo amigo Exu entrará em ação, efetuando a cobrança kármica para conosco mesmos, sempre em nome da Lei Cósmica Divina.Temos que ter em mente que estes amigos nada fazem por si só. Executam ordens de seus "chefes", ou seja, nossos mentores espirituais.
- Com algumas mudanças ou formas interpretativas, basicamente Exu é hierarquizado da seguinte forma:
Exu Aprendiz – espírito com capacidade evolutiva, arregimentado pela Lei a iniciar o serviço para a Lei, através de uma falange de trabalho na linha de Exu. Ainda não tem sua consciência completamente estruturada, sofrendo alguns deslizes de conduta que são rigidamente cobrados. Normalmente recebe ordens de um Exu em grau maior, para a realização dos trabalhos pela Lei. Estão em franco processo de lapidação de seus conceitos, condutas e mental.
Exu de Trabalho ou de Lei – é um servidor da Lei Divina e do seu Orixá Regente, como um servo de Deus, trabalha diretamente junto aos médiuns, em todo tipo de trabalho pela Lei, recebe e acata as ordens dos Guias Espirituais.
Exu Coroado ou Guardião – é o Guardião dos Mistérios à esquerda dos Orixás regentes do médium. Recebe ordens diretas dos Orixás e determina a forma e quem irá cumpri-las. Normalmente não se apresenta aos médiuns, nem permite a revelação de seu nome, para preservar suas forças e as forças do médium. Raramente incorpora e não dá consultas. É o mentor à esquerda do caminho evolutivo do médium. Já tem assentado em si toda a sustentação Divina dos Orixás para o trabalho.
Todo médium possui:
1. Exus Guardiões – correspondentes à Vibração de um dos Orixás do Eledá do médium, raramente incorpora, não dá consulta. Exuniza espíritos trabalhadores junto ao médium.
2. Um ou mais Exus de trabalho ou de Lei – devidamente “exunizados” pelos Exus Guardião ou Naturais, dos Orixás Ancestral (Eledá) ou de Frente (Ossi) ou Junto (Otum) do médium. Incorporam, dão consulta, atuam na vida do médium e, a mando da Lei, na vida de outras pessoas em auxilio.
No trabalho do médium de Umbanda um desses Exus é o de frente. É aquele que dá consulta e se coloca a serviço do Guia Chefe do médium.
Aos Exus de trabalho podemos pedir ajuda na solução de problemas e ajuda a outras pessoas, sempre conscientes do nosso e do merecimento alheio, sempre sob as Leis de Deus. Ao Exu Guardião devemos pedir somente auxílio nas questões pessoais, no sentido de amparo, sustentação, proteção e condução na linha reta evolutiva. A todos devemos sempre ter respeito, tratando-os com reverência, pela alcunha de senhores. Por mais humano que Exu se manifeste e se expresse, devemos sempre ter respeito e educação para nos dirigirmos mentalmente ou pessoalmente a qualquer um deles, pois são senhores Guias Espirituais que trabalham para Deus e os Divinos Orixás com caridade, responsabilidade e muitas vezes a nossa frente para nos defender e proteger de demandas e embates astrais negativos.
Exu tem mais luz que podemos supor, mas por amor ao Divino Criador e aos Amados Orixás serve à Luz nos campos trevosos, em combate a todos que blasfemam ou que atuam contra as Leis Divinas; Exu oculta sua luz pra poder entrar nos campos negativos em socorro ou combate; Exu verbaliza de forma humana para bem ser entendido por nós; Exu conhece e respeita as Leis Divinas, as Linhas de Trabalho e todos os médiuns que assim merecem ser tratados.
retirado do http://espiritualizandocomaumbanda.blogspot.com.br

Linhas de Trabalho e os Arquétipos Sociais



Linhas de Trabalho e os Arquétipos Sociais
Caboclo – apesar do nome, não retrata o “caboclo matuto”, mas espelha a identidade do indígena, morador primário desta pátria, cultuador da natureza que proporciona ao fiel umbandista uma profunda convergência à natureza, um olhar sensível ao que é natural e o desenvolvimento de uma consciência ecológica nativa, daquele que sabe que o ser humano é extensão e dependente da natureza, não o contrário. Proporciona ainda uma interação com o reino elemental e a cultura indígena.

Preto Velho – 
arquétipo do ancião, “sobrevivente” do cativeiro, que superou a dura realidade da escravidão, desenvolvendo, portanto, a sabedoria pela vivência. Africanos catequizados, estes trazem à religião a crença e culto aos Orixás, divindades cultuadas na Nigéria; entretanto, a maneira como os Orixás são compreendidos e como os fiéis se relacionam com os mesmos é diferente do que ocorre na África ou mesmo nos cultos descendentes. Na Umbanda, por meio dos pretos velhos acontece o culto aos Orixás de maneira renovada e adaptada à realidade brasileira contemporânea. Sobretudo, os Pretos Velhos são o retrato de sabedoria, humildade e resignação.

Baianos – 
uma “referência” ao início da descoberta do país, origem da colonização e de um povo que é a “cara do Brasil”. Entretanto, os Baianos surgem de maneira organizada como uma linha de trabalho efetiva a partir da década de 50 com a industrialização dos grandes centros, intensificam na década de 60 com a maior onda de migrações provenientes da grande seca que acometeu o nordeste brasileiro. A Linha de Baianos reflete o arquétipo do rural migrado e já adaptado à zona urbana, esta linha de trabalho vai servir de ponte para os migrantes através de sua semelhante identidade.

Boiadeiros – 
arquétipo do “peão de boiadeiro”, do catingueiro, lampião. Espelha a qualidade do sertanejo e do agreste. Aparecem nos terreiros juntamente com os Baianos.

Marinheiros – 
muitas vezes semelhantes aos Baianos, é o arquétipo do litorâneo, identidade daquele que sobrevive do mar e dos rios, como os ribeirinhos. Apresentam-se nesta Linha de Trabalho marinheiros de fato, pescadores, ribeirinhos, canoeiros. Conhecidos também como “Povo d’água” trabalham sob a vibração de Yemanjá.

Erês – 
composto na sua maioria por encantados, são seres puros de outra dimensão e infantis. Naturalmente, é o arquétipo da criança para a criança, um meio do astral para interagir com os infantis encarnados no desenvolvimento de uma religiosidade de origem.

Ciganos – c
onfundidos com exus e pomba giras, trazem o arquétipo do nômade, daquele que transita por muitas culturas e é em si a síntese da mística planetária; surgem intensamente nos terreiros de Umbanda na década de 90 e frisam que não são da Umbanda, estão na Umbanda.

Malandros – 
iconizados por Zé Pelintra, refletem o arquétipo da periferia e do “morro”, retratam a superação diante as dificuldades políticas e sociais. Estão ligados às causas sociais e da minoria, combatem as exclusões. Apesar de Zé Pelintra ser anterior à Umbanda, a Linha de Malandros aparece nos terreiros como uma linha de trabalho organizada na década de 2000 e ainda causa estranheza para muitos “tradicionalistas”.

Povo do Oriente –
 Linha de Trabalho do Oriente é composta pelo arquétipo e cultura Oriental e Asiática, encontramos nestas linhas monges, yogues, chineses, indianos, japoneses etc. Portanto, outra cultura e povo que contribui para o desenvolvimento desta cultura e país que é o Brasil.

Exu – 
a linha dos guardiões, ou Exus na Umbanda sempre estiveram presentes na religião, por um período velado ou pouco público. Por muito tempo mal interpretado e sincretizado com o demônio católico. Nos dias atuais, exu tem sido mais compreendido e entendido como o Guardião do Templo, o Sentinela que é amigo e protetor, justo e ordenador, incorruptível e avesso a práticas que ferem o bom senso, caridade, amor e evolução. É o arquétipo militar, da polícia no astral, da guarda montada.
Pomba Gira – por um tempo entendida como “Exu Mulher”, esta linha de trabalho aparece intensamente nos terreiros na década de 60 juntamente com a expansão do movimento feminista no Brasil. Esta força espiritual intensifica a identidade feminina, mal interpretada em sua aparição quando foram consideradas mulheres “prostitutas” ou coisas semelhantes. O fato é que Pomba Gira, além de ser a Guardiã do Templo e da esquerda dos médiuns junto com Exu, trazem o arquétipo da mulher independente, “dona de si”, bem resolvida e autônoma. Características estas que vão confrontar com o machismo imperante na cultura brasileira principalmente na década de 60, ao mesmo tempo em que vão trazer um novo fôlego e autoestima às mulheres da Umbanda.

Exu Mirim – 
como os Erês (crianças), são encantados e infantis da dimensão natural Exu. Estão assentados à esquerda dos médiuns e do ritual de Umbanda como guardiões da vibração do Orixá Exu. Não são delinquentes, meninos de rua ou “cheiradores de cola”, como equivocadamente foram interpretados nas suas primeiras aparições.

 Retirado da pagina: http://povodearuanda.wordpress.com/ AUTOR: Rodrigo Queiroz é graduando em Filosofia, Sacerdote Umbandista, escritor, diretor fundador do Jornal Umbanda Sagrada, Presidente do Instituto Cultural Aruanda, Coordenador do colégio virtual Umbanda EAD.Contato – rodrigo@ica.org.br / www.ica.org.br / www.rodrigoqueiroz.blog.br

COMO DEIXAR DE ABSORVER AS EMOÇÕES NEGATIVAS DE OUTRAS PESSOAS


LIBERDADE EMOCIONAL SIGNIFICA APRENDER COMO PERMANECER CENTRADO EM UM MUNDO ESTRESSANTE E EMOCIONALMENTE SOBRECARREGADO. DESDE QUE EMOÇÕES, TAIS COMO O MEDO, A RAIVA E A FRUSTRAÇÃO SÃO ENERGIAS, VOCÊ PODE POTENCIALMENTE “CAPTÁ-LAS” DE PESSOAS, SEM QUE PERCEBA ISTO.

SE TENDE A SER UMA ESPONJA EMOCIONAL, É VITAL QUE SAIBA COMO DEIXAR D
E ASSUMIR AS EMOÇÕES NEGATIVAS DE UM INDIVÍDUO. OUTRA MUDANÇA É ESTA ANSIEDADE CRÔNICA, DEPRESSÃO OU STRESS QUE PODEM TRANSFORMÁ-LO EM UMA ESPONJA EMOCIONAL, ESGOTANDO AS SUAS DEFESAS. SUBITAMENTE, VOCÊ SE TORNA INTENSAMENTE SINTONIZADO COM OS OUTROS, ESPECIALMENTE AQUELES COM DOR SEMELHANTE.

É ASSIM QUE FUNCIONA A EMPATIA: NÓS NOS CONCENTRAMOS EM QUESTÕES POLÊMICAS, QUE NÃO ESTÃO RESOLVIDAS PARA NÓS MESMOS. A PARTIR DE UM PONTO DE VISTA ENERGÉTICO, AS EMOÇÕES NEGATIVAS PODEM SE ORIGINAR DE VÁRIAS FONTES. O QUE VOCÊ PODE ESTAR SENTINDO PODE SER SEU; PODE SER DE OUTRA PESSOA, OU PODE SER UMA ASSOCIAÇÃO. EU EXPLICAREI COMO SABER A DIFERENÇA E FORTALECER ESTRATEGICAMENTE AS EMOÇÕES POSITIVAS, PARA QUE NÃO ASSUMA A NEGATIVIDADE QUE NÃO LHE PERTENCE.

ISTO NÃO FOI ALGO QUE EU SEMPRE SOUBE COMO FAZER. AO CRESCER, MINHAS NAMORADAS GOSTAVAM DE IR AOS SHOPPINGS E FESTAS, QUANTO MAIORES, MELHORES – MAS EU NÃO COMPARTILHAVA DE SEU ENTUSIASMO. SENTIA-ME OPRIMIDO, EXAUSTO DIANTE DE GRANDES GRUPOS DE PESSOAS, EMBORA EU IGNORASSE O MOTIVO.

“QUAL É O PROBLEMA COM VOCÊ?”, DIRIAM OS AMIGOS, LANÇANDO-ME OLHARES ESTRANHOS. TUDO O QUE EU SABIA ERA QUE EU NÃO GOSTAVA DE ME MISTURAR EM LUGARES LOTADOS. EU CHEGARIA LÁ ME SENTINDO BEM, MAS PARTIA NERVOSO, DEPRIMIDO OU COM ALGUMA DOR TERRÍVEL. SEM SUSPEITAR, EU ERA UMA GIGANTESCA ESPONJA, ABSORVENDO AS EMOÇÕES DAS PESSOAS AO MEU REDOR.

COM OS MEUS PACIENTES, EU TAMBÉM PERCEBERIA QUE AO ABSORVER AS EMOÇÕES DE OUTRAS PESSOAS, PODERIAM SER DESENCADEADOS ATAQUES DE PÂNICO, DEPRESSÃO, FARRAS, BEBEDEIRAS, USO DE DROGAS E UMA INFINIDADE DE SINTOMAS FÍSICOS QUE DESAFIAM O DIAGNÓSTICO MÉDICO TRADICIONAL.

OS CENTROS DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS RELATAM QUE MAIS DO QUE DOIS MILHÕES DE AMERICANOS SOFREM DE FADIGA CRÔNICA. É PROVÁVEL QUE MUITOS DELES SEJAM ESPONJAS EMOCIONAIS.

AQUI ESTÃO ALGUMAS ESTRATÉGIAS DA LIBERDADE EMOCIONAL PARA QUE SEJAM PRATICADAS. ELAS O AJUDARÃO A DEIXAR DE ABSORVER AS EMOÇÕES DE OUTRAS PESSOAS. ETAPA DA AÇÃO EMOCIONAL:

COMO PERMANECER CENTRADO EM UM MUNDO ESTRESSANTE PARA DESLIGAR-SE DAS EMOÇÕES NEGATIVAS DE OUTRAS PESSOAS:

PRIMEIRO, PERGUNTE-SE: O SENTIMENTO É MEU, OU DE OUTRA PESSOA? PODERIA SER DE AMBOS. SE A EMOÇÃO, COMO O MEDO, OU A RAIVA, FOR SUA, GENTILMENTE CONFRONTE O QUE ESTÁ CAUSANDO ISTO EM VOCÊ, OU COM A AJUDA DE UM PROFISSIONAL. SE NÃO, TENTE IDENTIFICAR O GERADOR ÓBVIO.

POR EXEMPLO, SE VOCÊ JÁ ASSISTIU A UMA COMÉDIA, MAS CHEGOU EM CASA SE SENTINDO DEPRIMIDO, PODE TER INCORPORADO A DEPRESSÃO DAS PESSOAS SENTADAS AO SEU LADO. QUANDO HÁ MUITA PROXIMIDADE, OS CAMPOS DE ENERGIA SE SOBREPÕEM. O MESMO ACONTECE QUANDO SE VAI A UM SHOPPING OU A UM CONCERTO LOTADO.

QUANDO POSSÍVEL, DISTANCIE-SE DA FONTE SUSPEITA. AFASTE-SE PELO MENOS SETE METROS DE DISTÂNCIA E VEJA SE SENTE ALÍVIO. NÃO PEQUE, QUERENDO NÃO OFENDER OUTROS ESTRANHOS. EM UM LOCAL PÚBLICO, NÃO HESITE EM MUDAR DE LUGAR, CASO TENHA UMA SENSAÇÃO DE DEPRESSÃO IMPOSTA A VOCÊ.

POR ALGUNS MINUTOS, CONCENTRE-SE EM SUA RESPIRAÇÃO. ISTO O CONECTA COM A SUA ESSÊNCIA. CONTINUE EXPIRANDO A NEGATIVIDADE E INSPIRANDO A CALMA. ISTO O AJUDA A SE ANCORAR E A PURIFICAR O MEDO, OU OUTRAS EMOÇÕES DIFÍCEIS. VISUALIZE A NEGATIVIDADE COMO UMA NÉVOA CINZENTA SE ELEVANDO DO SEU CORPO, E A ENTRADA DA ESPERANÇA, COMO UMA LUZ DOURADA. ISTO PODE PRODUZIR RESULTADOS RÁPIDOS.

EMOÇÕES NEGATIVAS, TAIS COMO O MEDO, FREQUENTEMENTE SE APRESENTAM EM SEU CENTRO EMOCIONAL, NO PLEXO SOLAR. COLOQUE LÁ A PALMA DE SUA MÃO, ENQUANTO CONTINUA ENVIANDO BONDADE AMOROSA A ESTA ÁREA, A FIM DE LIBERAR O STRESS. PARA A DEPRESSÃO, OU A ANSIEDADE DE LONGA DATA, USE ESTE MÉTODO DIARIAMENTE PARA FORTALECER ESTE CENTRO. É RECONFORTANTE E CONSTRÓI UMA SENSAÇÃO DE SEGURANÇA E DE OTIMISMO.

PROTEJA-SE: – UMA FORMA ACESSÍVEL DE PROTEÇÃO QUE MUITAS PESSOAS USAM, INCLUINDO OS CURADORES COM PACIENTES DIFÍCEIS, ENVOLVE A VISUALIZAÇÃO DE UM ENVOLTÓRIO DE LUZ BRANCA (OU QUALQUER COR QUE SINTAM QUE CONFERE PODER), AO REDOR DE TODO O SEU CORPO. PENSE NISTO COMO UM ESCUDO QUE BLOQUEIA A NEGATIVIDADE OU O DESCONFORTO FÍSICO, MAS PERMITE QUE O QUE SEJA POSITIVO SE INFILTRE.

PROCURE PESSOAS E SITUAÇÕES POSITIVAS. CHAME UM AMIGO QUE VÊ O BEM NOS OUTROS. PASSE ALGUM TEMPO COM ALGUM COLEGA QUE AFIRME O LADO POSITIVO DAS COISAS. OUÇA PESSOAS ESPERANÇOSAS. OUÇA A FÉ QUE ELES TÊM EM SI MESMOS E NOS OUTROS. SABOREIE PALAVRAS DE ESPERANÇA, CANÇÕES E FORMAS DE ARTE.

A ESPERANÇA É CONTAGIOSA E ELEVARÁ O SEU HUMOR. CONTINUE A PRATICAR ESTAS ESTRATÉGIAS. VOCÊ NÃO TEM QUE REINVENTAR A RODA, A CADA VEZ QUE ESTIVER COM UMA SOBRECARGA EMOCIONAL. COM ESTRATÉGIAS, VOCÊ PODERÁ TER RÉPLICAS MAIS RÁPIDAS PARA SITUAÇÕES ESTRESSANTES, SE SENTIR MAIS SEGURO E A SUA SENSIBILIDADE PODERÁ DESABROCHAR.
 — com Ivan Souto Pedrosa.
 Retirado do facebook Caio cromo

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

HOMENAGEM À UMBANDA


O que é a Umbanda e o que ela significa para cada um de nós?

A Umbanda é uma oportunidade divina que foi dada pela misericórdia de Deus a estes espíritos, imperfeitos e endividados que ao encarnarem assumiram a responsabilidade de servirem de meio de comunicação entre os espíritos encarnados e desencarnados.

Deus na sua infinita bondade permite-nos colaborar na obra divina, nos utilizando para erguer os caídos, enxugar as lágrimas, dar esperanças, distribuir sorrisos, ceder o ombro para as lágrimas redentoras. Com isso não só resgatamos parte de nossas dívidas, como também aprendemos valiosas lições de vida.

A Umbanda é esta religião linda que irmana e iguala os homens, sem fazer distinções quanto à sua cor, condição financeira, cultura, ou sexo.

O que interessa a Umbanda e aos seus espíritos trabalhadores é o que cada um traz no seu coração, a vontade de ajudar o seu próximo, de progredir em amor e bondade, de aprender as lições de Simplicidade com os Caboclos, de Humildade com os Pretos-Velhos, de Inocência com as crianças, de Disciplina com os Exus, de Coragem com os Boiadeiros, de Liberdade com os Ciganos, de União com os Marujos; enfim, de amor ao próximo com Jesus.

O que é necessário para ser um bom médium de umbanda?
O estudo?
O conhecimento dos rituais?
O equilíbrio emocional?
A melhoria íntima?
O desenvolvimento mediúnico?

Tudo isso um pouco, mas, sobretudo o amor ao próximo, a vontade de ajudar ao seu semelhante na necessidade, abrindo mão com isso de alguns confortos e prazeres da vida, sendo abnegado.
Deixando de participar de reuniões sociais, abrindo mão do descanso de algumas horas de sono, da alegria de estar junto da família, de seu lazer. E fazer isso sem arrependimento, porque seu Dever de Médium é também o seu Prazer em ser útil ao seu semelhante.

O Umbandista muitas vezes é chamado de ignorante, mentiroso, maligno. É encarado como praticante de magia negra, e coisas piores.
Mas não se deixa abater, sabe que isto tudo é fruto da ignorância alheia, que não conhece a Umbanda nem o trabalho de luz realizado pelos guias. Aproveita-se destes momentos em que é ofendido e agredido para exercitar sua paciência e por em prática os ensinamentos de fraternidade que aprendeu junto aos guias.

Para ser Umbandista é importante que não se espere retribuição na terra, pois somos pagos muitas vezes com a ingratidão, com a indiferença.

Algumas pessoas após resolverem seus problemas materiais através da Umbanda, viram-lhe às costas e juram que nunca pisaram num Terreiro.
Estas pessoas não receberam quase nada da ajuda que a Umbanda podia lhes prestar.
A solução dos problemas materiais não é o objetivo da Umbanda, seu objetivo é a reforma íntima dos seres, é passar os ensinamentos dos espíritos de luz aos homens.

Como o sofrimento é um instrumento para que o encarnado aprenda suas lições, o sofrimento se torna desnecessário após o aprendizado.

A Umbanda ensina que todos pertencemos a mesma família, a família Humana. Que todos somos iguais entre nós, embora tenhamos aprendizados diferentes a realizar na vida. Que podemos e devemos auxiliar nosso irmão na jornada terrena. Que podemos construir um mundo melhor para nós através da caridade e do Amor. Que estamos intimamente ligados às forças da natureza, e que a natureza deve ser respeitada e tratada com amor.

Que acima de todos nós Deus nos guarda e tem esperança de que um dia a humanidade saia da infância espiritual, pare de olhar apenas para o próprio umbigo, e finalmente olhe nos seus olhos, o reconheça e diga:

“Pai, fazei de mim um instrumento da sua Paz!”. 

Por: João Luiz